BLOCO DO PAPAI NOEL 2008
Pelo terceiro ano consecutiva em Jucutuquara é organizado o Bloco do Papai Noel, um bloco que não tem como objetivo fixar a imagem de um papai noel bondoso e justo. Sabemos que o papai noel é por demais injusto e, enquanto usamos a mobilização permitida pelo Natal consumista incutido no inconsciente coletivo, fazemos junto aos adultos a reflexão quando à desigualdade e os reflexos das oportunidades mal distribuidas.
Ao distribuirmos brinquedos enquanto convocávamos a comunidade para um mutirão pela paz, percebemos do alto de um trio elétrico a movimentação das crianças. Muitas delas disputavam quem pegaria mais brinquedos que outros, isso sob o olhar de orgulhosos pais que comemoravam a esperteza dos filhos. Num outro momento, algumas mães seqüestravam refrigerantes que deveriam ser distribuídos com as crianças.
Porque começo falando dessa forma de um evento que foi avaliado como um sucesso? Além da alegria das crianças, conseguimos passar a mensagem para adultos. Alguns ao ler o início desse texto, se apressariam em qualificar nossas crianças como mal educados, anti-sociais e seus pais da mesma forma. Pode até ser, mas esse julgamento não pode vir descolado da FALTA DE REFERÊNCIA NACIONAL.
Dentro dos inúmeros exemplos, para não ir muito longe,vamos ficar com uma outra festa de Papai Noel, o natal deles, os do Judiciário , onde juizes, desembargadores, advogados, que são tão bem remunerados pelo povo para distribuir justiça, se locupletam traindo esse mesmo povo através de venda de sentenças, segundo denúncias. Nosso JUDICIÁRIO parece mais um setor criado para ação entre amigos, filhos, parentes e filhos dos amigos, o tal do nepotismo, cruzado e descruzado, uma safadeza de doer.
Voltando ao Papai Noel, brinquedos refrigerantes, Judiciário, igualdade,desigualdade…fica a diferença, uns por falta de referência questionam porque ele só pode levar um litro do refrigerante, enquanto outros levam o engradado, levante o dedão, àquele que pode sustentar um debate ético, mesmo que seus interesses sejam atingidos, o que são dois brinquedos para quem não teve nenhum?Nossa grande missão é interromper a CULTURA da esperteza, A lei de Gerson.
Nós do Bloco de Papai Noel continuaremos jogando nossa gotinha no olho do incêndio, com toda consciência de que falta REFERÊNCIA NESSE PAÍS.
Ao distribuirmos brinquedos enquanto convocávamos a comunidade para um mutirão pela paz, percebemos do alto de um trio elétrico a movimentação das crianças. Muitas delas disputavam quem pegaria mais brinquedos que outros, isso sob o olhar de orgulhosos pais que comemoravam a esperteza dos filhos. Num outro momento, algumas mães seqüestravam refrigerantes que deveriam ser distribuídos com as crianças.
Porque começo falando dessa forma de um evento que foi avaliado como um sucesso? Além da alegria das crianças, conseguimos passar a mensagem para adultos. Alguns ao ler o início desse texto, se apressariam em qualificar nossas crianças como mal educados, anti-sociais e seus pais da mesma forma. Pode até ser, mas esse julgamento não pode vir descolado da FALTA DE REFERÊNCIA NACIONAL.
Dentro dos inúmeros exemplos, para não ir muito longe,vamos ficar com uma outra festa de Papai Noel, o natal deles, os do Judiciário , onde juizes, desembargadores, advogados, que são tão bem remunerados pelo povo para distribuir justiça, se locupletam traindo esse mesmo povo através de venda de sentenças, segundo denúncias. Nosso JUDICIÁRIO parece mais um setor criado para ação entre amigos, filhos, parentes e filhos dos amigos, o tal do nepotismo, cruzado e descruzado, uma safadeza de doer.
Voltando ao Papai Noel, brinquedos refrigerantes, Judiciário, igualdade,desigualdade…fica a diferença, uns por falta de referência questionam porque ele só pode levar um litro do refrigerante, enquanto outros levam o engradado, levante o dedão, àquele que pode sustentar um debate ético, mesmo que seus interesses sejam atingidos, o que são dois brinquedos para quem não teve nenhum?Nossa grande missão é interromper a CULTURA da esperteza, A lei de Gerson.
Nós do Bloco de Papai Noel continuaremos jogando nossa gotinha no olho do incêndio, com toda consciência de que falta REFERÊNCIA NESSE PAÍS.
Reafirmo que meu PAPAI…nunca se chamou noel…
Devaldo Baptista dos Santos/ ...na base
Parabéns, aos organizadores, colaboradores e a todos que direta ou indiretamente, colaboraram por mais um ano deste feito, que o espirito natalino já mais morra no coração de vocês, na certeza que o menino Jesus possa renascer todos dos dias em vossas vidas, deixo um abraço fraterno.
ResponderExcluirMancha, muito feliz e oportuno o seu comentário. A falta de uma referência, principalmente para nossas crianças, fazem ou tornam adultos como os que hoje ouvimos falar. Nossa intenção, com o Bloco do Papai Noel é conscientizar, é fazer com que crianças e adultos vejam a importância do coletivo, além de proporcionarmos alegria. E assim continuaremos a fazer.
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