Boa tarde. Abaixo, nossa posição sobre a suspensão do Fórum Nacional daReforma Eleitoral: O último, por favor, apague a luz Quem é que vai pagar pela suspensão do Fórum Nacional da Reforma Eleitoral que colocaria o Espírito Santo na vanguarda da luta pela transparência do processo eleitoral como um todo? O embrião da urgenteReforma Política, embora com Sarney, Temer e outros ad a eternum da política brasileira e capixaba, poderia ter origem no laboratório capixaba, com a importante participação popular, já que o Fórum era aberto à participação. É possível que se diga que a culpa deve ser debitada na conta do fragmentado movimento estudantil. Contudo, face ao marasmo observado em outras situações de escândalo público, há que se saudar o essencial que esse movimento trouxe: a legitima liberdade de expressão, a volta às ruas e praças dos movimentos populares, tão repelidos no frágil direitodo ir e vir. Ir para onde nessa falta de gestão da mobilidade da cidade,com obras sendo executadas sem o aparente necessário planejamento? A visão da fragmentação do movimento ocorre pela falta do objeto específico de reivindicação. Enquanto alguns estudantes dizem que estão nas ruas para Impeachment do Conselho Tarifário (Cotar), desejosos de que o governo crie um Conselho de Mobilidade Metropolitano de essência democrática, outros, com o “apoio” da mídia, ecoam unicamente o passe livre para todos os estudantes. Talvez seja esse o elo perdido da unicidade do movimento, que pelo observado quando da abertura do Fórum já abrigava outras bandeiras reivindicatórias, como por exemplo fora flagrada pelas lentes da mídia que cobria o evento um manifestante portando a bandeira da PEC 300, “umbigo” da categoria dos militares e bombeiros do país. Por outro lado, fica difícil entender essa falta de habilidade do governador Renato Casagrande em lidar com um problema tão simples de ser resolvido. Por que a recusa de receber o movimento estudantil se o próprio já esteve do outro lado? Será que sua assessoria tem comprometimento com a nova gestão, ou ela está a serviço da beatificação da gestão de seu antecessor? Enfim, o Sindipúblicos, participante desse importante evento que abrigava outras centenas de entidades oriundas dos movimentos populares, por ter a clareza de que o Fórum seria de grande relevância para identificar edebater soluções de inúmeros entraves que atravancam a aplicação do“bem comum” no Estado brasileiro, lamenta a ausência de diálogo nesse conflito; que mais do que vencedor ou vencedores, já identifica o perdedor: o povo capixaba, o qual continua numa espécie de senzala eterna,sentindo apenas os açoites vindos da casa grande.
Gerson Correia de Jesus Presidente do sindicato dos servidores públicos do Estado do espíritoSanto (Sindipúblicos).
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